15/07/2015
No último dia de finais da modalidade, País subiu em mais um pódio com Caio Souza no salto
Toronto (CAN) - A ginástica artística brasileira encerrou com saldo positivo a participação nos Jogos Pan-Americanos do Canadá. Durante os quarto primeiros dias de apresentações no Coliseu de Toronto, o País já havia subido ao pódio da modalidade quatro vezes. Na tarde desta quarta-feira (15) veio mais um, com Caio Souza, que foi bronze no salto. Para atletas e comissão técnica, além das medalhas, o mais importante é a preparação para o Mundial, que será na Escócia, em outubro, e que classifica para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. Uma boa performance em Glasgow é o principal objetivo de todos para esse ano.
No salto masculino, Caio conquistou 14,925 pontos e Arthur Nory Mariano, com 14,087, foi o sétimo. O primeiro colocado foi o cubano Manrique Larduet (15,125) e o segundo o norte-americano Donnell Whittenburg (14,962).
Após a vitória, Caio comemorou bastante e, mais ainda, por ter conseguido contribuir com o grupo. "Eu fiz a minha parte e estou feliz. No Individual Geral, com a quarta colocação, foi até mais do que eu esperava e hoje ganhei uma medalha no salto. Tive uma queda na paralela, mas isso não me deixou triste, porque tudo o que aconteceu aqui foi maravilhoso. Estou agradecido. A ginástica masculina tem crescido bastante e estamos em um nível muito alto", destacou.
Na final das paralelas, Caio ocupou a sétima colocação, com 13,725. O também brasileiro Francisco Barretto Júnior foi o oitavo, com 12,600. O pódio foi composto pelo colombiano Jossimar Calvo Moreno (15,700), pelo cubano Manrique Larduet (15,650) e pelo norte-americano Samuel Mikulak (15,450).
Já na barra fixa, os finalistas foram Arthur Nory Mariano e Lucas Bitencourt. Lucas ficou na posição de número sete, com 14,475, e Nory foi o oitavo, com 14,025. O campeão foi o colombiano Jossimar Calvo Moreno (15,700), a prata foi do canadense Kevin Lytwyn (15,475) e o bronze do norte-americano Paul Ruggeri (15,450).
Um dos técnicos da Seleção Masculina e treinador de Arthur Zanetti no Serc Santa Maria (SP), Marcos Goto ressaltou o bom trabalho em equipe dos brasileiros. No Mundial do ano passado, por exemplo, a diferença entre Brasil e Estados Unidos na classificação final era de seis pontos. Desta vez, foi reduzida a pouco mais de três, isso em menos de um ano. "Nesta final por equipe tivemos uma diferença pequena e fizemos a pontuação que estávamos buscando. Além disso, foi a primeira vez que tivemos todos os brasileiros em finais de Pan-Americanos e todos deram o máximo que podiam. O nível foi bem forte, como na final da barra fixa de hoje, com todos os medalhistas com nota acima dos 15,000. O mais importante para nós é a avaliação que fizemos para o Mundial", analisou o treinador.
Pelo feminino foram duas finais. A primeira foi a trave, que teve participação de Julie Kim Sinmon, quarta colocada, com 13,575, e de Flávia Saraiva, quinta, com 13,225. O lugar mais alto do pódio foi da canadense Ellie Black (15,050), seguida pela norte-americana Megan Skaggs (14,050) e pela canadense Victoria Woo (13,650).
"Eu estou feliz pela final. É claro que tive alguns erros, mas agora é treinar ainda mais para as próximas competições", explicou Julie.
O solo fechou a participação feminina. Flávia ficou em sexto, com 13,200, e Daniele Hypolito em oitavo, com 12,800. "O mais importante é que saio daqui feliz, mais madura. Estou contente por ter conquistado dois bronzes durante a competição", frisou Flávia. Com o ouro ficou a canadense Ellie Black (14,400), em segundo a norte-americana Amelia Hundley (14,200) e em terceiro a guatemalteca Ana Gomez (14,150).
Além do bronze de Caio, o Brasil conquistou uma prata por equipe no masculino e um bronze no feminino, um bronze no Individual Geral com Flávia e um ouro nas argolas com Arthur Zanetti.
Agora, quem entra em cena representando a ginástica brasileira são as Seleções de Ginástica Rítmica e de Trampolim. As apresentações de rítmica serão de sexta-feira (17) até segunda-feira (20). O trampolim, com Ramirez Pala e Camilla Gomes, competem no fim de semana, também no Coliseu de Toronto.
Programação
Horário de Brasília
Sexta-feira (17)
11h05: Qualificatória Individual GR
14h05: Qualificatória Conjunto GR
Sábado (18)
11h05: Qualificatória Individual GR
14h05: Qualificatória Conjunto GR
20h05: Qualificatória feminina GTR
21h: Qualificatória masculina GTR
Domingo (19)
11h05: Final Individual GR
12h50: Final Conjunto GR
20h05: Final feminina GTR
20h45: Final masculina GTR
Segunda-feira (20)
11h05: Final Individual GR
12h50: Final Conjunto GR
Delegação brasileira
Ginástica Artística Masculina
Ginastas: Arthur Nory Mariano, Arthur Zanetti, Caio Souza, Francisco Barretto Júnior, Lucas Bitencourt e Petrix Barbosa
Técnicos: Cristiano Albino, Marcos Goto e Renato Araújo
Chefe de equipe: Leonardo Finco
Árbitros: Daniel Biscalchin, Roberto Nassar, Robson Caballero e Rodrigo Caron
Ginástica Artística Feminina
Ginastas: Daniele Hypolito, Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Julie Kim Sinmon, Letícia Costa e Lorrane Oliveira
Técnicos: Alexander Alexandrov, Alexandre Carvalho, Keli Kitaura e Oleg Ostapenko
Chefe de equipe: Georgette Vidor
Árbitras: Jaqueline Pires, Lisiane Bergue e Yumi Sawasato
Ginástica Rítmica Individual
Ginastas: Angélica Kviecznski e Natália Gáudio
Técnica: Anita Klemann
Ginástica Rítmica de Conjunto
Ginastas: Ana Paula Ribeiro, Beatriz Pomini, Dayane Amaral, Débora Falda, Emanuelle Lima e Jéssica Maier
Técnica: Camila Ferezin
Chefe de equipe: Bruna Rosa
Árbitra: Maria de Fátima Negreiros
Ginástica de Trampolim
Ginastas: Camilla Gomes e Carlos Ramirez Pala
Técnica e chefe de equipe: Tatiana Figueiredo
Árbitro: Klayler Mourthé
A Confederação Brasileira de Ginástica é patrocinada pela Caixa Econômica Federal.
Publicado pela Plataforma SGE da Bigmidia - Gestão Esportiva com Tecnologia
A Plataforma SGE é um Sistema de Gestão Esportiva desenvolvido para Confederações e Federações Esportivas. Saiba tudo sobre o funcionamento de um sistema de gestão esportiva e conheça melhor o SGE!
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“Os CELCs proporcionam de forma democrática a inclusão social por meio da prática da ginástica, além de outros princípios como fomento da modalidade, capacitação de profissionais, massificação esportiva e descoberta de novos talentos”
Henrique Motta
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