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Centros de Excelência Caixa Jovem Promessa de Ginástica desempenham papel fundamental de inclusão social para o Brasil.

23/09/2020

Projeto já atendeu mais de 10.000 crianças de 5 a 10 anos em centros espalhados por todas as regiões do Brasil.

Centros de Excelência Caixa Jovem Promessa de Ginástica desempenham papel fundamental de inclusão social para o Brasil.

Trabalhar o esporte de base ou o alto rendimento? Não existe essa dicotomia na visão da parceria entre a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) e a CAIXA. Os Centros de Excelência CAIXA Jovem Promessa atendem atualmente mais de 1.500 crianças de 5 a 10 anos. Como o projeto já tem 12 anos, esse trabalho de base e massificação da modalidade já formou talentos que ascenderam ao topo da pirâmide. E continua a formar, incessantemente. Alanis Popper Cassaniga Ávila, Emily Caroline Góes de Souza e Juliana Assunção Gonçalves já passaram pela Seleção Brasileira de Ginástica Rítmica. Membros da equipe que atualmente representa o Brasil, Bárbara Domingos, Thaís Lourencini e Bárbara Galvão também despontaram para o esporte nos CEACs.

“Já havia feito Ginástica Artística na escola, mas era só iniciação mesmo. O professor disse à minha mãe para procurar o Centro de Excelência CAIXA em minha cidade, Maceió. Fui até lá e esse se tornou um lugar determinante na minha trajetória, para eu poder me tornar atleta. Toda a estrutura e a qualidade dos profissionais abriram os meus olhos para a grandiosidade do esporte. Foi lá que me encantei pela Ginástica Rítmica”, diz Bárbara Galvão.

Embora importantíssima como referência para as gerações mais jovens, a revelação de grandes talentos é apenas uma das várias funções desempenhadas pelos Centros.

“Os CEACs proporcionam de forma democrática a inclusão social por meio da prática da ginástica, além de outros princípios como fomento da modalidade, capacitação de profissionais, massificação esportiva e descoberta de novos talentos”, diz Henrique Motta, Coordenador Geral da CBG.

Ana Paula Ferreira da Silva, profissional formada em Educação Física, atua junto aos CEACs como professora de Ginástica Artística. “Um dos focos principais do projeto é massificar o esporte, dar às crianças brasileiras a oportunidade de conhecer a Ginástica Artística e a Rítmica e a desfrutar delas, mas esse trabalho de qualidade acaba revelando grandes talentos sim”.

Juliano da Silva Fulas, que é marido de Ana Paula, já atuou no Centro de Excelência CAIXA de Curitiba e agora trabalha no oferecimento de conteúdo online para as crianças, nestes tempos de pandemia. “A gente tem uma satisfação imensa por exercer essa atividade. Atingimos diversas localidades, em vários estados, e atendemos um público carente, contribuindo sobretudo para a formação de cidadãos. É muito bom poder levar o esporte e a alegria que faz parte desse mundo para as crianças”.

As restrições à circulação de pessoas impostas pelo cenário de pandemia não foram suficientes para que o projeto desse um único passo atrás na missão social que lhe é atribuída. Pelo contrário. Os Centros adaptaram suas atividades para o ambiente virtual e colheram resultados gratificantes, na avaliação da treinadora armênia Anna Danielyan, que se envolve nessa tarefa. “Como já trabalhei com a Camila Ferezin na seleção de conjunto, sei quais são as lacunas de formação que as atletas costumam apresentar quando chegam ao mais alto nível. Nos Centros, trabalhamos a iniciação de forma correta, e estou certa de que vamos continuar revelando muitos talentos”.

A experiente profissional destaca a importância da manutenção do trabalho, mesmo em cenário adverso. “Pela tela do computador, noto o brilho dos olhos das crianças, vejo a felicidade por poderem praticar esporte. Muitas vivem em quadro de vulnerabilidade social, e se sentem estimuladas por acreditarem que existe um caminho, desde que trabalhem duro. Transmitimos valores”.

Com o desenvolvimento das atividades on line, foi possível estruturar um projeto de capacitação aperfeiçoado capaz de integrar os treinadores da seleção brasileira aos monitores e professores dos CECs. “Já trabalhávamos de forma padronizada antes da pandemia. Agora tivemos a oportunidade de tornar ainda mais uniforme esse método. No ambiente virtual, somos capazes de compartilhar a mesma música para que ginastas do Brasil inteiro participem simultaneamente de uma coreografia, por exemplo, tendo as mesmas orientações e movimentos sendo ministrados por treinadores supercapacitados”, explica Motta.

Coordenadora do CEC de Campo Grande (MS), Elaine Nagano destaca a importância dessas unidades. “Recebemos um set completo de aparelhos de Ginástica Artística da CBG. Atendemos muitas crianças. Algumas pegam até três ônibus para vir aos treinos. Recebemos diversos relatos de pais e avós que nos dizem que a atividade foi importante para que as crianças mudassem o comportamento na escola, tornando-se mais disciplinados e responsáveis”.

Por todo o território nacional, mais de mil famílias são beneficiadas. Durante as atividades virtuais, é comum os pais acompanharem os filhos durante os exercícios. “Nós nos preocupamos muito com os aspectos emocionais neste período de pandemia. Os pais nos ajudam a corrigir as posturas dos filhos. Muitos até praticam os exercícios e participam das coreografias, dançando. Ficamos muito satisfeitos com essa integração”, acrescenta Elaine, que é também presidente da Federação de Ginástica do Mato Grosso do Sul.

O projeto consiste hoje em 15 núcleos espalhados pelo Brasil, sendo sete de ginástica artística e oito de rítmica nos estados de Alagoas, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Rio Grande do Norte, Roraima, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins.

Tal distribuição pelo País contribuiu para tornar mais diversa e descentralizada a seleção de GR, por exemplo. Hoje, o grupo é composto por duas alagoanas, duas capixabas, duas catarinenses, uma mineira, uma paulista e duas sergipanas.

Todas elas participaram de um dos eventos mais marcantes da CBG neste ano, a Ginástica de Gala, realizada em ambiente virtual. Mas quem roubou a cena foi uma pequenina alagoana, Maria Eduarda Lins Sousa, a Dudinha. Aos oito anos, interpretou, com muita agilidade e destreza, o papel de Estrelinha, sendo a personagem principal da coreografia montada por diversos treinadores das Seleções Brasileiras. Ela desenvolveu essas habilidades justamente num Centro de Excelência CAIXA, a unidade de Maceió. “Eu amo o Centro. Uma amiga de minha mãe é que disse a ela que eu poderia fazer ginástica lá. Vou e gosto muito, eu me sinto inspirada”, diz a garota, que sonha fazer parte da Seleção Brasileira de Conjunto, mirando-se no exemplo de Duda Arakaki, sua xará. “Gosto demais da Duda. Ela tem muita flexibilidade e expressão. E é do meu estado”. Palavra de Estrelinha.

A Confederação Brasileria de Ginástica é patrocinada pela CAIXA.

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Publicado pela Plataforma SGE da Bigmidia - Gestão Esportiva com Tecnologia

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“Os CELCs proporcionam de forma democrática a inclusão social por meio da prática da ginástica, além de outros princípios como fomento da modalidade, capacitação de profissionais, massificação esportiva e descoberta de novos talentos”

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